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terça-feira, 19 de julho de 2011

Certificações de B2 e B3 em Castelo de Vide - 18 de Julho de 2011


No dia 18 de Julho de 2011, decorreram no Centro Novas Oportunidades de Castelo de Vide, duas sessões de Júri de Nível Básico. A primeira sessão destinou-se aos adultos Manuel Franco, Maria José Romão, Clotilde Cerejo, Maria Antónia Branco e Francisco Farinha que concluíram o nível B3, correspondente ao 9.º ano de escolaridade. Na segunda sessão de júri, estiveram presentes os adultos Maria Natália Turíbia, Florbela Margarido, Esmeraldo Turíbia, Maria Filomena Janeiro, Maria José Patrício, João Carapeto, José Reia e José Raimundo, para a certificação de nível B2, correspondente ao 6º ano de escolaridade.
Seguem-se as reflexões destes adultos, referentes à conclusão do processo de reconhecimento e certificação de competências:

Gostei muito da frequência deste processo RVCC, por vários motivos: o convívio com os colegas, o convívio com os formadores, mostrar aquilo que aprendi ao longo da minha vida e também, aprender mais algumas coisas nas aulas de formação com os formadores das várias áreas.
Quanto à história de vida, não gostei muito de a escrever ao inicio, mas depois de perceber o objectivo, até foi interessante.”
(Francisco Farinha)
Gostei do processo RVCC, mas relativamente ao sexto ano, não me consegui dedicar com o mesmo entusiasmo, pois ao nível profissional, tive de ir trabalhar para Castelo Branco, com horários incompatíveis com os horários da escola.
O 9.º ano irá ser benéfico para o meu trabalho como segurança, pois foi-me sugerido pelos meus patrões que fizesse este investimento na minha formação escolar, pois na empresa começaram a exigir que os funcionários tivessem mais conhecimentos, principalmente no que se refere à utilização do computador.”
(Manuel Franco)
Decidi voltar novamente à escola para aprender novas coisas e tirar a escolaridade obrigatória, para além disso, é uma forma de certificar as competências que adquiri ao longo da minha vida. A conclusão do 9.º ano era uma meta que já tinha estabelecido para mim própria há algum tempo, pois deixei de estudar muito cedo porque na minha altura a vida era diferente, pois era mais fácil ter um emprego com menos escolaridade e não havia a cultura da educação, principalmente para as raparigas. O balanço que faço deste processo é bastante positivo, pois gostei de voltar à escola e aprendi coisas novas. Gostei muito do meu grupo de trabalho e em conjunto com os meus colegas foi mais fácil chegar até ao fim.”
 (Maria Antónia Branco)

A construção deste dossier foi muito gratificante para mim, assim pude mostrar e apresentar os meus trabalhos e também a minha história de vida, que vai ficar para os meus filhos e netos, para eles verem que nunca é tarde para aprender. O que mais gostei no processo RVCC foi do convívio e das amizades que há entre os formandos e os formadores … adorei.”
(Maria José Romão)

Gostei de ter escrito a minha história de vida, porque um dia mais tarde os meus filhos e netos podem ter acesso ao meu percurso de vida, e se não fosse este processo, não deixava este registo escrito.”
(Clotilde Cerejo)
Inscrevi-me no Centro de Novas Oportunidades porque senti a necessidade de aprender mais e abstrair-me de forma positiva do stress do trabalho, e porque com o decorrer dos dias quem não tem alguma escolaridade, muita é a dificuldade de encontrar um emprego … Acho que me esforcei bastante nas várias tarefas e demonstrei muito do meu saber, apesar de no princípio tudo ser um bocadinho estranho e com alguma dificuldade.”
(Maria Natália Turíbia)
O balanço deste processo é positivo, pois assim tenho mais possibilidade de arranjar trabalho…”
(Florbela Margarido)
Após uma sessão de divulgação do CNO, junto dos trabalhadores da Câmara, eu e outros colegas, decidimos inscrevermo-nos para concluir o 6.º ano de escolaridade, porque nos poderia dar mais estabilidade no emprego e como era em conjunto com os colegas, foi mais motivante… Este processo foi mais ou menos aquilo que eu esperava, fui escrevendo a história de vida, fui-me lembrando das coisas. Gostei das aulas, principalmente as aulas de Português e as de TIC."
(Esmeraldo Turíbia)
Quando pensei em tirar o 6º ano de escolaridade, foi para ter mais auto-estima porque penso que a 4.ª classe, nos tempos de hoje, é muito pouco e assim poderei ficar com mais habilitações escolares.
Faço um balanço muito positivo neste processo, porque voltei a aprender coisas que aprendi na escola primária e já tinha esquecido. Aprendi a mexer num computador coisa que nem isso eu sabia fazer e teve vantagem para mim porque me fez levantar mais a auto-estima.
(Maria Filomena Janeiro)
“Voltar à escola e reviver aquilo que aprendi ao longo da minha vida. Foi bom voltar à escola ao fim de tantos anos.
Gostei muito de Português, principalmente porque nos meios pequenos, como é a Póvoa e Meadas, falamos com muita pronúncia e escrevemos da mesma maneira.
O computador foi uma descoberta para mim, é pena não ter computador em casa, para poder aplicar o que me foi explicado pelo formador.”
(Maria José Patrício)
“A conclusão do 6.º ano de escolaridade através do processo RVCC, foi positivo para mim e aconselho aos amigos que também pretendam aumentar a sua escolaridade. Fiquei a saber um pouco mais do que sabia e fiquei mais actualizado, principalmente no trabalho com o computador. 
Na escrita, não tive muitas dificuldades, na matemática tive um pouco mais, porque agora é diferente dos tempos que eu andei na escola.
O que mais gostei neste processo foi da confraternização com os colegas, o que me fez lembrar o meu tempo de estudante.”
(João Carapeto)
        O processo RVCC foi importante para mim, porque fez com que pudesse concluir o 6.º ano de escolaridade, que contribui para a minha estabiliadade profissional, para além disso, foi um voltar à escola que foi deixada há muitos anos atrás, porque a vida não era facil.
      Para além de mostrar aquilo que aprendi em vários locais e com várias pessoas, também aprendi e reaprendi novas coisas. Por exemplo, reaprendi a trabalhar com o computador, pois apesar de ter tirado um curso de formação, acabei por não praticar e esquecer um pouco toda a informação. Relativamente ao que aprendi, destacaria algumas coisas de matemática e de português.
      Foi muito difícil conciliar o meu trabalho, a familia, os part-times, a escola e os trabalhos que os professores nos iam pedindo, mas com a ajuda de todos, lá consegui terminar este processo, o que muito me orgulha.”
(José Reia)
“Faço um balanço positivo de todo o processo RVCC. A maior vantagem que me traz é a nível pessoal, pois é uma forma de valorizar os meus conhecimentos gerais e ao mesmo tempo aprender algo novo.
Penso que atingi os objectivos a que me propus, pois sempre fui assíduo e interessado ao longo do processo.
 Posso dizer que gostei de tudo e dos trabalhos realizados nas diferentes áreas, não tive nenhuma dificuldade em trabalhar nem com a profissional nem com os formadores, sempre conciliámos os nossos horários de forma a desenvolver o trabalho.
Na minha opinião o processo devia ser mais prolongado, mais aprofundado, para ser ainda mais eficaz.”
(José Raimundo)

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