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terça-feira, 29 de maio de 2012

Certificações de 9º ano em Castelo de Vide



O Centro Novas Oportunidades de Castelo de Vide realizou, no dia 28 de maio de 2012, pelas 17 horas e 45 minutos, mais uma Sessão de Júri de Certificação de Nível Básico – B3. A mesma teve lugar no Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide, onde 4 formandos do grupo 52 viram as suas competências reconhecidas e validadas: António Pernes, Jeremias Chenrim, Maria Nazaré Carreiras e José Rui Andrade. Ao longo do processo demonstraram empenho e dedicação na elaboração do seu Portefólio Reflexivo de Aprendizagens, pois sem interesse e esforço não teriam conseguido chegar ao fim desta etapa. A equipa técnico-pedagógica do CNO felicita todos os adultos pelo trabalho desenvolvido e deseja-lhes as maiores felicidades.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

O CNO visitou Sintra



Esta foi a segunda visita de estudo que realizei, desde que estou a frequentar o processo RVCC. As nossas professoras, Fátima Luís, Teresa Cardona, Maria João Pinto, Sandra Rafael, Natércia Fernandes e Henriqueta Machado, todas muito simpáticas, tiveram a dedicação de levar o nosso grupo num bonito passeio, no dia 26 de maio.
Eu falo por mim, já passeei muito, mas ainda não tinha visitado este local, o Palácio da Pena, na Serra de Sintra. E não é por acaso que é uma das 7 Maravilhas de Portugal, já tendo encantado também a Rainha D. Amélia, durante a sua lua-de-mel.
Existe no ar que se respira a pureza da natureza, junto com o admirável trabalho destes palácios e monumentos que D. Fernando II adquiriu em 1839, onde já existia um Mosteiro de Nossa Senhora da Pena, que em 1503 foi ocupado pelos Monges Jerónimos. Junto a este Palácio existe também o Castelo dos Mouros, por isso, D. Fernando II, nascido na Alemanha, quis trazer para Portugal a arquitetura romântica germânica. Assim, decidiu juntar todas as características do romantismo com a nossa história, desde o tempo dos Mouros, aos nossos conquistadores (Mouras, Góticas e Manuelinas).
Não podia ainda deixar de salientar que a palavra Sintra é de origem romana, que significa Cynthia, símbolo da lua na mitologia céltica. Os Romanos chamavam-lhe Mons Lunae – o Monte da Lua – e aí eram feitos os sacrifícios em sua honra.
Também a jovem que fez de guia nesta visita nos encantou com o seu modo de falar e ao mesmo tempo os olhos a brilhar, assim como todas as pessoas que ali trabalham. Eu acho que está relacionado com o clima romântico que ali existe!
Enfim, foi um dia bem passado, incluindo a passagem pela praia da Ericeira e a aldeia de José Franco. Um dia para esquecer a crise de que tanto se fala a toda a hora. Pode haver alguém que nos queira tirar quase “tudo”, mas o nosso espírito e estas maravilhas da natureza, ninguém as consegue tirar.
Maria dos Santos Silva
(Formanda de RVCC secundário, Póvoa e Meadas)

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Certificações de Nível Básico na Beirã



No passado dia 24 de maio, pelas 17 horas, realizou-se, na antiga Escola Primária da Beirã, mais uma Sessão de Júri de Certificação de Competências de Nível Básico – B2 e B3, na qual fizeram a sua apresentação onze adultos do nosso Centro Novas Oportunidades: Possidónio Carrilho, Ana Nicau, Maria de Fátima Cachaço, Ana Marmelo, João lança, Manuel Janeiro, Maria do Céu Serras, Maria Joaquina Saldanha, Maria Filomena Janeiro, Germana Cardoso e Joaquim Meira
Encontrámos nestes adultos uma experiência de vida rica em diferentes contextos, o que reforça e valoriza a nossa missão, pois todos os conhecimentos e aprendizagens adquiridos ao longo dos seus percursos profissionais e pessoais devem ser valorizados e reconhecidos. A equipa técnico-pedagógica deste Centro felicita todos os certificados pelo trabalho desenvolvido e deseja que o futuro lhes traga possibilidade de concretizar os seus projetos pessoais e profissionais.
Foi com enorme satisfação que o Centro Novas Oportunidades de Castelo de Vide conseguiu  que os habitantes da Beirã e arredores tivessem a oportunidade de regressar à escola. Contudo, este foi um trabalho desenvolvido em equipa, pois sem o apoio, a disponibilidade e cedência das instalações da Junta de Freguesia da Beirã, por parte do Presidente da mesma, António Mimoso, este acontecimento não seria possível.
Agradecemos a todos os que possibilitaram a caminhada destes adultos para a concretização de um sonho antigo e a conquista da sua valorização pessoal.
Teresa Cardona
(Profissional RVC)

terça-feira, 22 de maio de 2012

Novos certificados com o 12º ano


No passado dia 17 de Maio, os adultos Maria José Romão, Francisco Pedrico e Manuel Maneira, concluíram o nível secundário. Na sessão de júri os adultos efetuaram uma breve apresentação das suas competências de vida e apresentaram o seu Portefólio Reflexivo de Aprendizagem. Seguidamente publicam-se excertos das suas reflexões finais sobre este processo, onde é visível a satisfação com que concluíram esta importante etapa.
 “Chegada ao fim deste percurso, posso refletir sobre os contributos que este processo trouxe para a minha valorização pessoal e espero também vir a ter algum contributo a nível profissional, tudo isto porque gosto de aprender.
Concluir o 12º ano ultrapassou as minhas expetativas, nunca pensei aos 55 anos conseguir atingir este patamar.
O processo RVCC foi interessante, porque além de fazer uma retrospetiva de vida, fez-me tomar consciência e dar o devido valor ao que aprendi até hoje.
Se ambicionamos um futuro melhor tem que depender de nós dar o primeiro passo.”
Maria José Romão

“É com especial agrado que vejo alguns episódios da minha vida escritos no meu Portefólio Reflexivo de Aprendizagens.
Ao concluir este processo, espero ver reconhecidas as minhas competências, a nível pessoal servirá para aumentar a minha autoestima e a nível profissional poderá ajudar-me a ter uma melhor ocupação dentro dos meus serviços, permitindo-me subir na carreira.”
Francisco Pedrico

Das chaves do berço que não tive,
até às chaves da morte que não tenho (ou não terei)

Chaves amorfas, trovão alucinante, estremece, criança madruga
Guerra apavora
Busca senha
Armando para longe a míngua da fome.

As chaves da cultura fechada e escola sem fechadura,
Imagens de negro vestidas, resistem para o amanho do pão.

As chaves do amanhecer vislumbram o dia na mão do homem emergido de ventos e marés
Pra dar corpo e alma ao caminho, à verdade e à vida!


Manuel Maneira

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Certificações de 6º ano



No passado dia 17 de Maio, os adultos Arlindo Ribeiro, Jerónimo Pinadas, João Inverno, Maria da Estrela Mimoso, José António Vila e José Junceiro, viram reconhecidas as suas competências para o nível B2, equivalente ao sexto ano de escolaridade. Os membros do Júri de Certificação atestaram as competências dos adultos, ao apresentarem os seus Portefólios Reflexivos de Aprendizagens, nos quais registaram o seu percurso de vida, a sua história e as suas experiências mais marcantes.
No final da sessão, foi visível a satisfação de todos os adultos. Todos disseram sentir-se agora mais qualificados, mais valorizados e melhor preparados para no futuro enfrentarem os desafios profissionais.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

CNO participa no concerto “Maio Maduro Maio”


O Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide organizou no dia 14 de maio, no Convento de São Francisco, em Castelo de Vide, um concerto comemorativo da obra do poeta e cantor José Afonso. Intitulado “Maio Maduro Maio”, contou com a presença do trio de músicos António Eustáquio, Vitor Miranda e Jominho e com a participação de alunos, professores e funcionários do Agrupamento. O Centro Novas Oportunidades marcou a sua presença com uma iniciativa do Sr. António Marques. Este adulto, que certificou o nível B2 em fevereiro deste ano, escreveu e declamou um poema sobre a história do 1º de maio, que aqui deixamos publicado.

O PRIMEIRO DE MAIO NO MUNDO

I
1886, 1 de maio
Chicago, Estados Unidos
500 mil operários em manifestação
Dezenas deles mortos e muitos feridos 
II
Numa luta pacífica
Para redução do seu labor
De dezasseis para oito horas
Do seu trabalho e suor 
III
Alguns líderes são presos
Trabalhadores executados
E como se isto não bastasse
Outros à perpétua condenados
IV
Luta e solidariedade faz pressão
Sobre o governo americano
Soltam os presos inocentes
1888 era a data desse ano
V
E como todos os sacrifícios
Produzem seus valores
Paris decretou o 1 de maio
O Dia dos Trabalhadores 
VI
Mais de cem anos passados em lutas
E manifestações grandiosas
Os operários no mundo têm
Ganho conquistas gloriosas.
VII
Em Portugal essas lutas
Também tiveram seu impacto
E de 1852 a 1910
Mais de 500 greves foi um facto 
VIII
1 de maio de 1900
Em Lisboa para mostrar valores
Juntam-se 40 mil
Todos eles trabalhadores
  
IX
Durante a 1ª República
Depois da queda da Monarquia
Festeja-se o Dia do Trabalhador
Respeitando esse Dia 
X
Passa a ser o Dia do Trabalho
Em 1933
E Dia do Trabalhador
Não se festejou mais nenhuma vez 
XI
Em 1974
Dá-se em Abril a Revolução
Festeja-se o 1 de maio
Como não houve outro na Nação 
XII
Foi a maior Manifestação
A que aconteceu naquele Dia
25 de Abril Liberdade
1º de Maio Democracia!
XIII
O futuro não se avizinha risonho
Atenção rapazes e raparigas
O Zeca não combateu com armas
Ele lutou com as suas cantigas
XIV
Zeca Afonso,
Do operário defensor
Ninguém cantou maio
Como este poeta Doutor
  
14 de Maio de 2012
António Lourenço Marques