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quarta-feira, 16 de maio de 2012

CNO participa no concerto “Maio Maduro Maio”


O Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide organizou no dia 14 de maio, no Convento de São Francisco, em Castelo de Vide, um concerto comemorativo da obra do poeta e cantor José Afonso. Intitulado “Maio Maduro Maio”, contou com a presença do trio de músicos António Eustáquio, Vitor Miranda e Jominho e com a participação de alunos, professores e funcionários do Agrupamento. O Centro Novas Oportunidades marcou a sua presença com uma iniciativa do Sr. António Marques. Este adulto, que certificou o nível B2 em fevereiro deste ano, escreveu e declamou um poema sobre a história do 1º de maio, que aqui deixamos publicado.

O PRIMEIRO DE MAIO NO MUNDO

I
1886, 1 de maio
Chicago, Estados Unidos
500 mil operários em manifestação
Dezenas deles mortos e muitos feridos 
II
Numa luta pacífica
Para redução do seu labor
De dezasseis para oito horas
Do seu trabalho e suor 
III
Alguns líderes são presos
Trabalhadores executados
E como se isto não bastasse
Outros à perpétua condenados
IV
Luta e solidariedade faz pressão
Sobre o governo americano
Soltam os presos inocentes
1888 era a data desse ano
V
E como todos os sacrifícios
Produzem seus valores
Paris decretou o 1 de maio
O Dia dos Trabalhadores 
VI
Mais de cem anos passados em lutas
E manifestações grandiosas
Os operários no mundo têm
Ganho conquistas gloriosas.
VII
Em Portugal essas lutas
Também tiveram seu impacto
E de 1852 a 1910
Mais de 500 greves foi um facto 
VIII
1 de maio de 1900
Em Lisboa para mostrar valores
Juntam-se 40 mil
Todos eles trabalhadores
  
IX
Durante a 1ª República
Depois da queda da Monarquia
Festeja-se o Dia do Trabalhador
Respeitando esse Dia 
X
Passa a ser o Dia do Trabalho
Em 1933
E Dia do Trabalhador
Não se festejou mais nenhuma vez 
XI
Em 1974
Dá-se em Abril a Revolução
Festeja-se o 1 de maio
Como não houve outro na Nação 
XII
Foi a maior Manifestação
A que aconteceu naquele Dia
25 de Abril Liberdade
1º de Maio Democracia!
XIII
O futuro não se avizinha risonho
Atenção rapazes e raparigas
O Zeca não combateu com armas
Ele lutou com as suas cantigas
XIV
Zeca Afonso,
Do operário defensor
Ninguém cantou maio
Como este poeta Doutor
  
14 de Maio de 2012
António Lourenço Marques

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